Em breve, o Mercado Central de Pelotas deverá contar com novos espaços. Das 12 lojas licitadas em março, sete receberão os empreendimentos possivelmente a partir de agosto. E destas, quatro são expansão das bancas atuais.

Os termos de uso foram assinados em maio, segundo Lisandra Cardoso, diretora da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Até o final deste mês, os projetos de obras das novas bancas devem ser entregues para a pasta. Após a aprovação, é dado um prazo, de 30 ou 45 dias, para a execução delas, com conclusão prevista para o final de julho.

Quatro dos sete permissionários já atuam no Mercado e irão expandir seus negócios. Jordana de Lima, proprietária de uma loja de produtos orgânicos e naturais desde a reforma, há cinco anos, começou com uma banca, passando por uma ampliação e agora indo para a terceira loja, que após a obra funcionarão como uma única banca. A área, de número 61, já passa por reformas. “É um ambiente maravilhoso para se explorar”, destaca, lembrando que tanto turistas quanto a população pelotense costumam frequentar bastante o Mercado.

Com a expansão física, Jordana pretende também ampliar o quadro de funcionários e a variedade de segmentos. Ela garante que o investimento para possuir uma loja lá vale a pena e dá retorno. “É uma questão de acreditar e cativar o cliente. No final, é positivo”, encerrou. A doceira Vera Venzke também irá adquirir uma banca ao lado, para aumentar o espaço reservado aos seus clientes. “Está sendo bom (trabalhar no mercado), não dá para reclamar”, garante.

Das sete bancas, duas são de gastronomia (restaurante, doçarias e lancherias) e cinco de comércio (artesanatos, suvenir, produtos coloniais e orgânicos, especiarias, entre outros). O valor dos aluguéis varia conforme a área. As atividades serão alocadas nas bancas 4, 9 e 42, para gastronomia, expandindo comércio de atuais locatários. Para comércio, serão as bancas 59, 61 (expansão), 69 e 83.

Próxima licitação
Segundo Lisandra, em julho deverá haver uma nova licitação para ocupar as cinco lojas sem interessados na última seleção. Na época, a prefeitura informou que as lojas 53, 56, 67, 70 e 77, todas voltadas ao comércio, não tiveram interessados.